

O “Instituto Estadual do Ambiente (Inea)”, entidade ambiental ligada ao governo do “Rio de Janeiro”, avalia que o fogo de grandes dimensões que atingiu neste sábado (8) uma indústria de óleos e lubrificantes representa perigo de derramamento de óleo e outros detritos na “Baía de Guanabara”. Diante desse cenário, uma equipe foi designada para analisar os possíveis efeitos.
“Em parceria com a ‘Capitania dos Portos’, o governo acionou o ‘Plano de Área da Baía de Guanabara’, medida voltada para o controle e redução de danos ambientais. Além disso, o órgão investigará as origens do incêndio e as ações da empresa diante do ocorrido, aplicando as penalidades pertinentes”, afirma comunicado emitido pelo estado.
A indústria está situada na “Ilha do Governador”, às margens da “Baía de Guanabara”. O fogo começou na manhã do dia anterior e rapidamente atingiu grandes dimensões.
Diante da situação, o governador do “Rio de Janeiro”, “Cláudio Castro”, anunciou a formação de um comitê emergencial composto por vários órgãos para enfrentar o problema. A “Polícia Militar” foi acionada para assegurar a segurança na área próxima, enquanto a “Polícia Civil” iniciou uma investigação para apurar as causas do incêndio.
Atuação dos bombeiros
Por volta das 11h, o “Corpo de Bombeiros” divulgou em suas redes sociais que mais de 100 bombeiros militares e agentes da “Defesa Civil” estadual de 20 unidades distintas foram enviados ao local e que a situação já estava sob controle, sem possibilidade de alastramento. No entanto, as operações voltadas para o resfriamento e preservação das áreas não afetadas ainda estavam em andamento na manhã deste domingo (9).
Apesar da rápida resposta dos bombeiros, durante a noite de sábado (8), vários moradores da região utilizaram as redes sociais para relatar os transtornos causados pelo incidente. Também foram compartilhadas imagens da densa fumaça escura, que pôde ser vista à distância e de diferentes perspectivas.
A Moove, empresa responsável pela fábrica, divulgou nota afirmando que o incêndio ocorreu na área produtiva da fábrica, sem atingir a área onde ficam tanques de armazenamento.
“Todos os protocolos de segurança necessários estão sendo aplicados”, acrescenta o texto. Não houve feridos. A fábrica estava vazia, já que não havia operações no fim de semana
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